sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Paris - Parte II

1. Uma ilha quase imperceptível
Terceiro dia em Paris – de visitas, oficialmente o segundo. Rumamos à Ile de la Citè, no meio do Sena, onde os primeiros habitantes da cidade começaram a construí-la. Não dá para perceber que é uma ilha, a menos que você olhe de cima.

Atravessando a Pont Neuf (Ponte Nova) encontramos construções históricas de Paris, como a Notre Dame, o Palácio de Justiça e a Saint Chapelle, além de uma cripta arqueológica (sob o pátio da Catedral de Notre Dame) com os restos de construções que datam da ocupação romana e período medieval.

A Catedral de Notre Dame é uma das mais antigas da França, e sua construção durou pouco mais de 100 anos – isso, somado a eventos como a Revolução Francesa, fez com que sua estrutura reunisse estilos arquitetônicos diversos, com predominância (suponho eu) do gótico. Sua construção iniciou em 1163 e terminou em 1267, diz a Wikipédia.


Tão antiga quanto, a Saint Chapelle foi construída para abrigar a suposta coroa de espinhos de Jesus. Seus lindos vitrais contam a história de livros da Bíblia, e estão passando por um período de restauração. Porém a maioria pode ser apreciada pelos visitantes. Já aviso: como esta igreja fica junto ao Palácio de Justiça, todos são revistados ao entrar, o que gera uma longa fila de espera (prepare-se para ficar uns 30 minutos em pé, pelo menos).

Para o orçamento: o ingresso na Notre Dame é livre e não há controle de entradas e saídas – apenas, como na maioria dos locais históricos, não se pode tirar fotos com flash. Na Saint Chapelle paga-se 8 euros pela visita e na cripta arqueológica, se bem me lembro, o valor da entrada é de 4 euros.



2. Anda um pouquinho, descansa um pouquinho
Como dizem os guias, Paris é uma cidade para ser percorrida a pé ou de metrô. Ficamos com a primeira opção por mais uns quilômetros, passando pelo Parthenon e visitando o belo Jardim de Luxemburgo. Aqui temos que agradecer aos céus pelo outono europeu.


Imensas árvores com suas folhas em tons laranja moldam esse Jardim repleto de cadeiras para visitantes cansados ou em busca de um pouco de paz. E o que é melhor: nada de lixo pelo chão (adoro a educação européia). Vale uma parada para apreciar a vista.


Há poucas quadras do Jardim encontramos a Igreja de Saint-Sulpice – novamente, os fãs do Código da Vinci sabem do que estou falando. Não pudemos deixar de entrar para dar uma conferida na linha rosa, mas sem tentar quebrar o chão ou incomodar os padres, claro.

Ainda sem almoço e com as baterias a perigo, pegamos o metrô rumo à Torre Eiffel. Dizem que essa área é mais suspeita e deve-se tomar cuidado com os pickpockets (batedores de carteira) - mas brasileiro que se preze tira de letra.

Surpresa! A Torre é, sim, tão grande quanto falam. Maior ainda, eu diria. E parece que o mundo inteiro quer conhecê-la. Esperamos uma hora na fila para pegar o elevador até o topo, enquanto ouvíamos conversas em espanhol, alemão, japonês (ou coreano, chinês, sei lá), inglês, francês e por aí vai. Existe uma opção mais barata e rápida, porém menos confortável para quem andou a manhã inteira: subir pelas escadas até o 2º andar. A fila para os ingressos é pequeninha, mas não se engane: há bem mais que dois lances de escadas para chegar lá.


Para quem tem medo de altura, o terceiro andar e o último são cheios de grades – mesmo se quisesse, você teria muito trabalho para cair de lá. A vista é linda, dá para ver a cidade toda e no teto no último andar você encontra as distâncias da Torre para cada país do mundo, na direção em que o país está. E, se quiser comemorar a visita, há ainda uma banquinha vendendo champanhe. Chiquérrimo!

Para o orçamento: são 13 euros por pessoa para ir até o último andar, e 8 para ir até o terceiro. Para subir de escada fica por 4 euros (ou algo em torno disso).

Final da Parte II. Aguarde os próximos posts, que ainda tem muita história pra contar.

Um comentário:

Rogério disse...

Maravilhoso !!! Único!!