quinta-feira, 27 de novembro de 2008

É um clima estranho. Aqui, a chuva cai a cada 5 minutos, com intervalos breves de sol intenso e pedaços de céu azul. E vem sempre de um lado diferente. Santa Catarina sofreu grandes perdas nos últimos dias. Após uma crise mundial anunciada, as inundações e quedas de morros, casas, barreiras transformam em fato o que até então era só boato - perdoem a rima fácil - e 2008 vai chegando ao fim como um ano de grandes mudanças. Um fatalista diria que é o fim dos tempos. Prefiro pensar que desastres acontecem o tempo todo, só que desta vez fomos nós os grandes contemplados. Faz parte da roleta russa da vida. E quem pode dizer que o mundo que vem pela frente não será melhor?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Mais um aniversário e todas aquelas mensagens de felicidades no orkut que eu não consigo responder. Obrigada, caro(a) leitor(a) se você está na lista, e se não está também - afinal, tê-lo(a) gastando um tempo por aqui é mais do que uma honra.

Prometo que assim que o site voltar a funcionar eu respondo a todas as mensagens.

Pra quem está só de passagem, sim, ganhei mais um ano de "experiência"...

Abraços e volto a escrever algo de útil quando conseguir tirar o mofo do cérebro (SC anda húmida demais ultimamente).

terça-feira, 18 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Lendo a história de Joana, A Louca (la reina de Castilla, hija de Fernando e Isabel), em El Pergamino de la Seducción, de Gioconda Beli, começam a surgir na mente desavisadas (ir)reflexões.

O livro é um romance, e não pretende impor-se como fato histórico. Mas a minha mente, que sempre acreditou mais nos poetas que nos cientistas, insiste em dar crédito à versão de Gioconda. Deixando esta última volta de lado e voltando às (ir)reflexões, o que quero postar aqui, após tantos dias de chuva e vazio mental, é a obviedade chocante da constatação de que a loucura, mais do que uma falta de capacidade de raciocínio, é a característica das mentes que não aceitam seguir as regras hipócritas da sociedade.

Louco é aquele que grita aos quatro ventos as verdades cochichadas pelos corredores. Louco é aquele que percebe a incongruência da rotina e, ao mesmo tempo, dá-se conta do quanto depende dela. Louco é aquele que assume sua identidade mais profunda, longe das amarras da família, dos amigos, da escola, do trabalho. A loucura é a forma mais pura de sanidade mental.

(se alguém aí quiser saber o que eu ando tomando, manda um post, hehehehe :))

Boa e louca sexta-feira de quase-sol para os improváveis leitores!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Confesso que ando meio sem inspiração para escrever, tras tantas semanas de chuva. Não fossem as parcas aparições do sol este último fim de semana, acho que nem estas linhas sairiam. A exemplo do Teco, fiel escudeiro, permaneço escondida embaixo da cama até que a situação - ou a inspiração - melhore.