sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Paris - Parte III


1. Do Arco do Triunfo à Place de la Concorde
Frio, muito frio. Menos de 10º C de temperatura, vento e, para compensar, um sol lindo. Este era o cenário quando saímos do hotel no quarto dia em Paris. Continuando a jornada pelos locais históricos, tomamos o metrô rumo ao Arco do Triunfo.

Construído por Napoleão (ou por ordem dele, como queiram), o Arco é uma homenagem às suas vitórias militares. Novamente, não decepciona nem um pouco. Em seu interior estão escritos os nomes das grandes batalhas ocorridas durante a República e o Império de Napoleão, além de 660 nomes de oficiais que lutaram nelas. Quem desejar pode subir em sua estrutura e novamente ter uma visão de Paris – mas depois da Torre Eiffel, achamos desnecessário. Se quiser anotar para futuras visitações, o preço da subida fica nos clássicos 8 euros por pessoa.

Dali, rumamos pela famosa Champs Eliseé observando as vitrines de marcas famosas (e caríssimas). Uma parada na Ladurée – tradicional confeitaria da cidade conhecida por seus macarrons – justamente para conhecer os tão falados macarrons, que não têm nada a ver com macarrão (apesar do nome) ou com alfajores (apesar do formato).


Esses docinhos merecem um parágrafo à parte. Pense num biscoito extraordinariamente leve, feito de farinha de amêndoas, ovos e açúcar, recheado com glacê de chocolate ou maracujá, ou menta, ou frutas vermelhas, ou café ou o que você puder imaginar. Imaginou? Eles praticamente derretem na boca. De volta ao Brasil, a interiorana aqui descobriu a receita – e creio que alguma confeitaria nessas terras deva produzir os biscoitos também. Mas não podia deixar de registrar a experiência.

2. Pausa para cenas noturnas
Segunda parada, agora no Lido, para comprar ingressos do show à noite – com direito a jantar e champanhe. A refeição é boa, mas não tanto que rende comentários. Agora, o show, vale o preço do ingresso (para quem já foi a Buenos Aires, o preço de um show de tango é uma gorjeta perto desse). São vários musicais – a maioria em francês, claro – num estilo que lembra os filmes da década de 50, mas levemente despudorados. Embora o melhor da noite seja feito por uma dupla que consegue produzir não sei com que efeitos um homem sem cabeça e uma cabeça flutuante no palco.

Ao contrário do que os guias dizem, você consegue entrar no Lido vestindo calça jeans e tênis (vi alguns casais assim), mas as roupas de gala ainda são preferência da maioria.

Ah, claro: quem já leu a respeito deve estar se perguntando por que não fomos ao Moulin Rouge. Simplesmente porque o Lido foi melhor recomendado. Mas o Moulin vai ficar agendado para a próxima viagem (um dia eu volto).

3. De volta à Champs Eliseé
Após a parada no Lido, já no início da tarde, seguimos pela bela Champs Eliseé pegando um caminho de árvores altas e outonais, no mesmo estilo do Jardim de Luxemburgo. No final da avenida, encontramos o Obelisco tirado de alguma tumba egípcia de muitos anos antes de Cristo.


Anda mais um pouquinho e pudemos finalmente visitar com calma o Jardim das Tulherias, em frente ao Museu do Louvre. Na entrada, há uma réplica do Arco do Triunfo em miniatura. Novamente, um espaço tranqüilo e belo, para sentar e relaxar apreciando o misto de moderno e clássico que caracterizam a entrada do Louvre.


(Pausa para um causo: depois de tanto andar, precisamos – adivinha – de um banheiro. Pensa que é fácil achar banheiro em Paris? As tais cabines públicas estão escondidas que nem o Wally e, quando você acha uma, não está funcionando. Rumamos ao Carrossel do Louvre – galeria de lojas no subsolo do museu. Galeria tem que ter banheiro, e gratuito, certo? Só se for no Brasil... depois de muito procurar achei um feminino – pago e não muito limpo. Mas o masculino estava fechado e o maridão teve que apelar para uma “boutique banheiro”. É isso mesmo: serviço especializado de banheiro, com direito a papel higiênico personalizado e tudo. Dois euros e cinqüenta a “suíte máster” e um e cinqüenta o simplesinho. É mole?)

Terminamos o dia com uma caminhada pela Rua Rivoli, que reúne algumas das lojas mais elegantes de Paris –e alguns “camelôs parisienses” no caminho, para turistas menos afortunados como esta que vos escreve.

Mas a viagem não termina aqui. Mais um tempinho e posto os comentários sobre os últimos passeios. Bom e ensolarado final de semana!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Paris - Parte II

1. Uma ilha quase imperceptível
Terceiro dia em Paris – de visitas, oficialmente o segundo. Rumamos à Ile de la Citè, no meio do Sena, onde os primeiros habitantes da cidade começaram a construí-la. Não dá para perceber que é uma ilha, a menos que você olhe de cima.

Atravessando a Pont Neuf (Ponte Nova) encontramos construções históricas de Paris, como a Notre Dame, o Palácio de Justiça e a Saint Chapelle, além de uma cripta arqueológica (sob o pátio da Catedral de Notre Dame) com os restos de construções que datam da ocupação romana e período medieval.

A Catedral de Notre Dame é uma das mais antigas da França, e sua construção durou pouco mais de 100 anos – isso, somado a eventos como a Revolução Francesa, fez com que sua estrutura reunisse estilos arquitetônicos diversos, com predominância (suponho eu) do gótico. Sua construção iniciou em 1163 e terminou em 1267, diz a Wikipédia.


Tão antiga quanto, a Saint Chapelle foi construída para abrigar a suposta coroa de espinhos de Jesus. Seus lindos vitrais contam a história de livros da Bíblia, e estão passando por um período de restauração. Porém a maioria pode ser apreciada pelos visitantes. Já aviso: como esta igreja fica junto ao Palácio de Justiça, todos são revistados ao entrar, o que gera uma longa fila de espera (prepare-se para ficar uns 30 minutos em pé, pelo menos).

Para o orçamento: o ingresso na Notre Dame é livre e não há controle de entradas e saídas – apenas, como na maioria dos locais históricos, não se pode tirar fotos com flash. Na Saint Chapelle paga-se 8 euros pela visita e na cripta arqueológica, se bem me lembro, o valor da entrada é de 4 euros.



2. Anda um pouquinho, descansa um pouquinho
Como dizem os guias, Paris é uma cidade para ser percorrida a pé ou de metrô. Ficamos com a primeira opção por mais uns quilômetros, passando pelo Parthenon e visitando o belo Jardim de Luxemburgo. Aqui temos que agradecer aos céus pelo outono europeu.


Imensas árvores com suas folhas em tons laranja moldam esse Jardim repleto de cadeiras para visitantes cansados ou em busca de um pouco de paz. E o que é melhor: nada de lixo pelo chão (adoro a educação européia). Vale uma parada para apreciar a vista.


Há poucas quadras do Jardim encontramos a Igreja de Saint-Sulpice – novamente, os fãs do Código da Vinci sabem do que estou falando. Não pudemos deixar de entrar para dar uma conferida na linha rosa, mas sem tentar quebrar o chão ou incomodar os padres, claro.

Ainda sem almoço e com as baterias a perigo, pegamos o metrô rumo à Torre Eiffel. Dizem que essa área é mais suspeita e deve-se tomar cuidado com os pickpockets (batedores de carteira) - mas brasileiro que se preze tira de letra.

Surpresa! A Torre é, sim, tão grande quanto falam. Maior ainda, eu diria. E parece que o mundo inteiro quer conhecê-la. Esperamos uma hora na fila para pegar o elevador até o topo, enquanto ouvíamos conversas em espanhol, alemão, japonês (ou coreano, chinês, sei lá), inglês, francês e por aí vai. Existe uma opção mais barata e rápida, porém menos confortável para quem andou a manhã inteira: subir pelas escadas até o 2º andar. A fila para os ingressos é pequeninha, mas não se engane: há bem mais que dois lances de escadas para chegar lá.


Para quem tem medo de altura, o terceiro andar e o último são cheios de grades – mesmo se quisesse, você teria muito trabalho para cair de lá. A vista é linda, dá para ver a cidade toda e no teto no último andar você encontra as distâncias da Torre para cada país do mundo, na direção em que o país está. E, se quiser comemorar a visita, há ainda uma banquinha vendendo champanhe. Chiquérrimo!

Para o orçamento: são 13 euros por pessoa para ir até o último andar, e 8 para ir até o terceiro. Para subir de escada fica por 4 euros (ou algo em torno disso).

Final da Parte II. Aguarde os próximos posts, que ainda tem muita história pra contar.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Paris - Parte I

Acabo de voltar da primeira visita ao velho mundo e não posso deixar de compartilhar a experiência - pra lá de maravilhosa. Prováveis leitores, este post e os próximos trarão uma leve impressão sobre Paris, atrações, lugares inesquecíveis e comidas deliciosas.

Claro que este relato não chega aos pés de uma visita real, então, se ficou com vontade de conhecer a cidade, comece a planejar a viagem (não é tão caro quanto parece nem tão impossível quanto se pensa). Se já conheceu, compartilhe suas impressões deixando comentários. Boa leitura!

1. Começando do início
Eu provavelmente já devo ter dito isso mais de uma centena de vezes: a menos que você tenha dinheiro sobrando e não queira correr nenhum risco (ínfimo, insignificante risco) esqueça as agências de turismo. É muito mais barato viajar por conta. Como era nossa (maridão e eu) primeira viajem para além mar, pesquisamos primeiro nas agências pensando em optar pelo serviço.

Mas aí, pesquisa daqui, faz a conta de lá, compramos um guia (o da foto aí embaixo), reservamos hotel e passagens por conta. Resultado final? Nosso custo, somando avião, hotel, transporte na cidade e alimentação saiu pelo preço de um pacote só com avião e hotel. E olha que nos demos ao luxo de duas ou três refeições mais elaboradas em Paris – quem já foi sabe que comida lá tem um preço bem salgado.
Além do custo, viajar por conta tem outra vantagem: independência. Você não fica obrigado a permanecer horas em um local que não gostou só porque faz parte da programação e pode andar por lugares que não constam no menu das agências, misturando-se aos nativos e conhecendo muito melhor a cultura local. Eu, pessoalmente, adoro isso.

Outra coisa que ajuda muito é vasculhar sites e blogs sobre a cidade. Pegamos boas dicas de turistas e brasileiros residentes em Paris. O Conexão Paris (www.conexaoparis.com.br) tem ótimas dicas de restaurantes, transportes, clima e atrações turísticas em geral. A rede social www.dopplr.com reúne viajantes do mundo todo que compartilham informações preciosas sobre Paris e outras cidades do mundo.

Fim do início. Vamos ao começo da viagem propriamente dita.

2. Um dia cinza. Será?
Primeiro dia em Paris (descontando a chegada, pois era de tarde, eu estava para lá de cansada e só rendeu umas voltas pelas redondezas do hotel) amanhece nublado e frio - acreditem quando falam que o outono de lá é diferente do outono de cá. Parece o nosso inverno – o que fazer?

Visitar os excelentes museus de Paris, claro! Sou suspeita, pois adoro história e arte, mas visitar os museus de Paris é um ótimo programa. Começamos pelo Louvre.

Um imenso museu reunindo coleções de povos antiqüíssimos como fenícios, egípcios, gregos e romanos, só para citar os principais. Além de um acervo de pinturas francesas e italianas dos últimos séculos retratando cenas da idade média, renascimento e por aí vai.


Como entramos cedo (anote essa dica: depois das 9h30 as filas na entrada são imensas – se quer ver os pontos altos do museu com calma, o melhor é chegar cedo) fomos direto à Mona Lisa. O quadro é famoso pela técnica como foi pintado – inovadora para a época. De qualquer lado que você olhe para La Joconda (como os franceses a chamam) terá a sensação de que ela está olhando para você. Exceto o lado de trás – elementar, caro Watson.


Outras atrações visitadíssimas no Louvre são o Código de Hamurabi – primeiro código de leis conhecido no mundo, a Vênus de Milo (sinceramente, não vejo grande coisa nessa última) e as ruínas do Louvre medieval, no subsolo.

Para os fãs do Código Da Vinci (o livro/filme), lá está também todo o cenário onde se desenrolam os primeiros acontecimentos da trama: a pirâmide invertida, os quadros de Da Vinci e a imensidão dos corredores onde figuram relíquias de todos os cantos do mundo.

Enfim, o Louvre é imenso – dá para passar uma semana visitando as exposições. Do meu ponto de vista latino americano, não encontro um comparativo à altura.


Para o orçamento: a entrada custa 8 euros por pessoa, mas menores de 18 anos não pagam (essa última regra vale em vários pontos turísticos de Paris, um alívio para famílias que viajam unidas).

Após almoçar um baguete e uma coca-cola (o preço da comida lá é algo sem noção para nós brasileiros – a gente acaba fazendo do sanduíche a refeição mais comum da viagem) rumamos ao Museu da Ciência e Tecnologia.

As exposições aqui exploram assuntos como matemática, física (som, luz...), astronomia e engenharia. De tempos em tempos elas mudam – em nossa visita havia uma sobre o crime e outra sobre grãos, só para dar alguns exemplos. Esse museu é ideal para crianças em idade escolar (de 8 a 17 anos). Elas conseguem ver na prática aquilo que aprendem na escola e há muitos espaços interativos.


Além das exposições, há ainda um Planetário – que não consegui visitar, pois quando cheguei estavam encerrando a entrada para a última sessão – e um cinema 3D fora de série. As entradas são pagas em separado: há um preço para as exposições, outro para exposições “especiais”, outro para o Planetário e um último para as sessões de cinema (eles têm 3 ou 4 filmes passando, em horários diferentes). Já na entrada do museu há um espaço de informações, com atendentes e folhetos em francês, inglês e espanhol. Nada em português, como em todos os outros lugares de Paris (com exceção do taxista que nos levou do aeroporto ao hotel).



Fim da Parte I. Nos próximos dias publico um pouquinho mais sobre a visita à mais chique das capitas européias.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ok, o Rio ganhou...

Algumas pérolas do Twitter que merecem ser propagadas após essa "vitória nacional" em ordem cronológica - da mais recente pra mais antiga:

Se o Lula fosse fodão, mas bem fodão mesmo, trazia pro Rio as Olimpíadas de Inverno. ( @rafinhabastos)

Rio 2016 será prova definitiva q M. Phelps é foda. Se ele conseguir bater algum recorde nadando c/ colete a prova de balas, ele é o cara.
(@DaniloGentili)

As Olimpíadas no Rio não vão dar certo, pq ninguém vai saber qual é o tiro de abertura. Ahahaahahhahha
(@Deeercy)

Estouram os fogos de artifícios no RJ. Ganhamos a concorrência p/ 2016 ou chegou a droga no morro?
(@rafinhabastos)

Grandes merdas. O mundo vai acabar em 2012 mesmo... (@kibeloco)

Esse Lula é o fdp mais sortudo q conheço. Primeiro a Copa, agora as Olimpíadas! Odorico Paraguaçu não conseguiu fazer isso em Sucupira! (@pergunteaourso)

A Vanuza vai cantar o hino nacional no Rio2016! (@israel_moreira)

eu adoro o Rio e tal. Mas com os políticos que temos e a Copa em 2014, não precisamos de mais um álibi pra roubarem. (@lent)

País do reggae se manifesta: 2016? Pra que a pressa, Rio? Nós vamos fumar 1 e se preparar c/ calma. #Jamaica2044 (@rafinhabastos)

#rio2016 maratona: o primeiro a encontrar um policial que não esteja atras de um caixinha ganha (@betoALoureiro)

Filhos, Madri fica com a sede e o Rio com a fome. Vamos combinar assim? #RIO2016 (@oCriador)

#Rio3016

O título é esse mesmo, não é pau do blog. Mesma hashtag do Twitter, para dar continuidade aos protestos. Vamos lá:

Os cariocas que me perdoem, mas o Rio mal tem hospitais para atender a população e estão querendo investir em novos estádios? Deixem as Olimpíadas para quando tivermos menos problemas sociais para resolver, caramba! O verão tá chegando, os mosquitos da dengue vêm junto, e logo vai faltar médico pra tratar esse povo. Isso fora as favelas sem infraestrutura, o lixo nas ruas, a falta de segurança, as eternas enchentes... E aposto que não vão ter dinheiro para resolver tudo isso, nem agora, nem daqui há 7 anos. Por que cargas d'água não se mobilizam com o mesmo afinco para tornar a cidade um lugar melhor de se viver?

Quando era criança eu tinha o mau hábito de assistir às novelas da Globo, e sonhava em conhecer o Rio de Janeiro. O Cristo Redentor e a vista para aquelas praias, na tv, faziam a cidade parecer realmente maravilhosa. E tinha até música exaltando isso! Acabei indo pra lá numa excursão da escola, já com 14 anos. Sujeira, trânsito, assaltos. Decepção total. E duvido que tenha melhorado.

Aí vêm aqueles espertinhos dizendo que, com o pretexto da Olimpíada, tudo vai melhorar. Mas a que custo? E quanto do dinheiro desembolsado vai realmente parar na cidade, ou refletir em novos negócios para o resto do país? Deixando a hipocrisia de lado, sabemos todos que vão superfaturar as obras, que boa parte do que for destinado ao projeto cairá no bolso de certos políticos e outro tanto de empresários.

Agora, a pergunta que não quer calar: por que precisam de uma Olimpíada para resolver os problemas da cidade? Não é mais simples - e mais barato - resolver tudo sem ter que se preocupar em construir estádios, hotéis e outra parafernália de estruturas? Deixem o ego de lado e usem o cérebro...

Rio 3016! Até lá, teremos um país com condições de sediar uma Olimpíada.

(Enquanto escrevo, acompanho as notícias no Terra sobre a votação - agora parece que sobraram Madri e o Rio de Janeiro... no more comments)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Musiquinha pra rebater a manhã cinza

O Homem Falou
Maria Rita
Composição: Gonzaguinha


"Pode chegar
Que a festa vai
É começar agora
E é prá chegar quem quiser
Deixe a tristeza prá lá
E traga o seu coração
Sua presença de irmão
Nós precisamos
De você nesse cordão...
Pode chegar
Que a casa é grande
E é toda nossa
Vamos limpar o salão
Para um desfile melhor
Vamos cuidar da harmonia
Da nossa evolução
Da unidade vai nascer
A nova idade
Da unidade vai nascer
A novidade...
E é prá chegar
Sabendo que a gente tem
O sol na mão
E o brilho das pessoas
É bem maior
Irá iluminar nossas manhãs
Vamos levar o samba com união
No pique de uma escola campeã...
Não vamos deixar
Ninguém atrapalhar
A nossa passagem
Não vamos deixar ninguém
Chegar com sacanagem
Vambora que a hora é essa
E vamos ganhar
Não vamos deixar
Uns e outros melar...
Oô eô eá!
E a festa vai apenas
Começar
Oô eô eá!
Não vamos deixar
Ninguém dispersar"