sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Resoluções de Ano Novo

Ano passado, na empresa, fizemos uma coisa diferente no final de ano: cada um escreveu em um bilhete 3 resoluções para o ano novo, dobrou o bilhete, escreveu seu nome na frente e colocou-o em uma urna, que em seguida foi lacrada. Hoje, na reunião mensal - que também foi uma comemoração natalina - cada um pegou novamente seu papel. Para minha surpresa, eu cumpri 2 das resoluções que tinha escrito. É certo que estabeleci metas alcançáveis - envolviam algum esforço, mas nada sacrificante. E a meta que sobrou permanece em andamento, em 2008 devo atingi-la.

Na mesma data escrevi 3 outras resoluções, essas mais difíceis, e guardei na carteira. Não lembrava do que tinha colocado na urna da empresa, mas as da carteira ficaram em minha memória indo e vindo o ano inteiro. Cumpri uma delas. As outras tomaram forma - cheguei na metade do caminho - e também devem ser realidade em breve.

A sensação foi reconfortante. 2007 valeu a pena, apesar das surpresas, dos desencontros, dos fatos que chegam sem aviso e mudam nossa forma de pensar e de viver. Prova de que, no fim das contas, sempre temos escolha.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

A Cor da Estação


Vermelho
Como a bola na árvore
A touca sem dono
A meia no pé da lareira –
Vazia e sem sentido
Em pleno verão

Vermelho
Como a cor do querer
Da gula
Do medo
E da vida

Vermelho
De amor e de vergonha
Vermelho de felicidade
Vermelho de natal

(eu devia tentar vender isso pra Coca-Cola...)

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Os enfeites, as pessoas comprando presentes, hordas de gente caminhando pelas ruas em meio ao calor infernal, a chuva e o céu cinza que vêm interromper, por instantes, tudo isso. A vida moderna não nos deixa sentir direito esse tal "espírito de natal". Chega quase a ser só mais uma data.

Na infância havia o suspense, o mistério, uma aura de bondade no mês de dezembro. Nada dessa corrida desenfreada que parece não ver a hora do ano terminar. A tecnologia nos roubou o tempo. De sentir, escutar, sorrir, apreciar. Tudo é tão veloz que até as horas passam rápido. E logo teremos 80 anos, com memórias dos natais que vivemos até os 12 ou 13. Todo o resto simplesmente passou, e nós passamos junto. Nem as cigarras cantam mais.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Humores

Feliz e triste
Feliz e triste
Feliz e triste
Um sorriso
Uma lágrima
Feliz, mas triste
O desencanto
Acalanto
Os braços seus
Feliz
Os sonhos meus
Tão triste
Escorado no canto
Pranto
Vou dormir até que se acabe essa alternância
Assim
Feliz e triste
Feliz e triste
Feliz