quinta-feira, 19 de abril de 2007

Acordada

Não sei não
Escrevendo à uma hora dessas, devo estar fora de mim
Fora do corpo
Levitando em um teclado irreal
Cinderela sem sapatos de cristal
Nem carruagem de abóbora
Não sei não
As palavras vêm em bandos
E vão embora
Vão e vem, vem e vão
Ah, noite adentro
E a sensação do sono batendo à porta
- Já vou! Já vou...

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