quarta-feira, 30 de abril de 2008

"La poesía no quiere adeptos, quiere amantes." Federico García Lorca

"Ser inmortal es baladí; menos el hombre, todas las criaturas lo son, pues ignoran la muerte; lo divino, lo terrible, lo incomprensible, es saberse mortal." Jorge Luis Borges

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domingo, 27 de abril de 2008

O que você faz numa tarde de domingo em que o Palmeiras está participando de uma final de campeonato? Vai pra internet, claro. Afinal, não há a menor chance do maridão sair com você, namorar ou liberar a televisão. Claro, tem sempre a opção do livro. Mas ando meio preguiçosa ultimamente. Mania de urgência, e livros não combinam com isso. Tem o cachorro também. Porém, por uma questão de condicionamento, ele dorme o dia todo e só quer brincar à noite. Daí decidi escrever, pra variar um pouco. Acontece que o assunto central da vida ultimamente tem sido o cachorro. Pudera: pequeno, fofinho, brincalhão, uma graça! Jamais imaginei me apegar assim a um peludinho desses. Agora, educar o bichinho tem sido um desafio. O lance do xixi e cocô no lugar certo, hmmm, demora... E andar de carro então? Caramba! A vantagem é que ele tem se mostrado altamente sociável, e isso vale todo o esforço. Achei até um site interessante para donos de primeira viagem: www.vidadecao.com.br, bem interessante. Fico por aqui - a ansiedade em fazer todo o resto de coisas que deixei para o domingo também ajuda a vencer a imaginação (uma pena).

quinta-feira, 17 de abril de 2008

"Essa canção não é mais que uma canção, quem dera fosse uma declaração de amor...". Cantando hoje lembrei do tempo em que, talvez pela primeira vez na vida, ouvi de verdade uma canção. Acontece que, como muitos adolescentes, tentei aprender a tocar violão quando tinha meus 14, 15 anos. Digo tentei porque nunca consegui fazer isso muito bem e hoje já posso dizer que não sei mais nada mesmo. E, naquela época (dizem que quando usamos esse termo a velhice tá começando a bater na porta), a professora insistia que devíamos saber um mínimo de canto para poder tocar direito. O mínimo que ela falava era cantar na mesma tonalidade da música, o que é ultra, tri, mega básico. Mas eu nunca tinha reparado. E foi então que passei a ouvir música. De verdade. Depois que a gente inicia esse processo, o ato de cantar transforma-se num verdadeiro mergulho: a alma entra na música, mistura-se a ela e, por alguns minutos, a realidade deixa de existir.*

A título de curiosidade, diz a lenda que a música em português é uma versão de Chico Buarque para o original, composto por Pablo Milanez. O músico, cubano, criou a letra como uma homenagem a seu país (Iolanda é o codinome para Cuba, que não podia ser citada na época em países como o Brasil). Bom, informações googlenianas, é sempre bom verificar.

*Nesse processo de ouvir, deixo claro que ainda estou evoluindo. E quem não está?

domingo, 6 de abril de 2008

Queriam que se chamasse Gizmo, por causa da cara de futuro gremlin do bicho. Mas Gizmo não é nome que se dê a um ser vivo, faz favor. Não no Brasil. Eu chamaria de John. Sempre quis um cão chamado John. E yorkshire é raça inglesa, tem tudo a ver com John. Mas isso aqui é uma democracia e o nome também não foi aprovado pela maioria (50% + 1). Então, ficou Teco mesmo. Um Teco de cachorro. É, fui finalmente vencida pela insistência do maridão e ganhei uma bolinha de pêlo ambulante. Melhor: uma maquininha de fazer xixi no lugar errado. Mas absolutamente fofa e encantadora.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Meu nome é Débora. Sem h, com acento no e. Escrito da forma mais simples e óbvia que o português (o idioma, não o atendente do cartório) permitiu. Não tem absolutamente nada a ver com Mônica. E certamente não é igual a Denise, Andréia, Daniela ou Déia. Apesar disso, 70% das pessoas que conheço me chama por esses nomes na hora da pressa. Ou pior, nas conversas tranqüilas do dia-a-dia.

Débora. Há tempos que fiz as pazes com esse nome (quando era criança ficava me perguntando por que cargas d’água meus pais não me chamaram de Sandra, Elisangela, Ana ou qualquer nome que na época me parecia mais bonito). Aliás, acho que ele tem tudo a ver comigo – é a minha cara. Não sirvo para ter outra assinatura. Minha alma também é Débora.

Daí vem o dilema: minha auto-imagem é distorcida, ou a imagem que passo aos outros não corresponde à realidade? E afinal o que você tem a ver com isso?

O problema dos blogs é que invariavelmente eles nos lembram um divã...