quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Não tenho muito o que escrever. De férias, as palavras meio que ficam guardadas na mala de viagem, ou nas fotos dos lugares que temos a audácia de conhecer. Mas, como todo o ser humano, tenho a tendência a querer preencher os espaços em branco - até quando se trata de um blog pouco ou quase nada lido.

Então, para resumir, depois de um carnaval cinza em Balneário Camboriú, convenci meu marido, com toda a sutileza e artimanhas femininas, a enfrentar uma viagem de carro a Foz do Iguaçu (particularmente, adoro viajar de carro, o que volta e meia é motivo de acaloradas discussões matrimoniais aqui em casa). O que posso dizer desse empreendimento? Foz continua linda! E certamente volto lá quando tiver outra oportunidade, para ver tudo de novo, duzentas vezes se for preciso, ou até que as quedas sequem e a represa desmorone (bate na madeira três vezes!).

Já do Paraguai, a impressão que fica é a de que não nasci para sacoleira. Um calor infernal, lixo nas ruas, cheiro de azedo no ar, misturado a aromas indistintos de comidas diversas. Prefiro o camelódromo de Balneário...

Passando do espanhol paraguaio ao argentino, uma doce surpresa me surpreendeu cruzando a fronteira: argentinos simpáticos, ora vejam! E um bar repleto de garrafas de bons vinhos por todos os cantos, algo incomum no Brasil (para entender: o bar ficava na cidade de Iguazu, na Argentina, e o dono até puxou um bom papo conosco, na melhor política da boa vizinhança).

Enfim, uma viagem curta, mas enriquecedora. Agora, volto aos meus livros e filmes até que o trabalho nos separe.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Chame como Quiser

Porque estou tensa
Porque hoje é domingo
Porque nada ocorre por acaso
Porque tudo ocorre por acaso
Porque sim
E por que não?

Porque não faz sentido
E todos os sentidos estão fora de controle
Porque lá fora está quente
Porque faz vento
Porque me sinto assim
Porque sinto

Porque existe a dúvida
E em algum lugar a certeza
Porque todas as flechas apontam para o norte
Porque não existe alvo ao norte

Porque decidi perguntar
Porque a resposta
A resposta eu não sei
E porque eu não sei
Não há razão para duvidar