terça-feira, 8 de junho de 2010

Sem telefone fixo!

Desde que o celular virou peça imprescindível ao guarda-roupa moderno e a conexão discada à internet, serviço jurássico, abri mão do telefone fixo. Já disse aqui mais de uma vez que não sou grande fã de telefones. E, além do mais, aquelas contas nunca foram muito claras, mesmo nos serviços que cobram por minutos.

De fato, tive lá minhas querelas com companhias telefônicas por faturas com valores questionáveis, e me estressa saber que não posso nem falar pessoalmente com os responsáveis pelo atendimento ao consumidor nessas empresas. Como lá em casa o único que não sai para trabalhar é o Teco, um docinho de yorkshire que ainda vou filmar e mostrar para todo mundo no YouTube, um telefone fixo, para mim, não faz a menor diferença. Realmente acredito que não faça a menor diferença para outros milhares de brasileiros também.

Mas tem gente que não pensa assim. E coloca naqueles cadastros de preenchimento obrigatório, em entidades, lojas, sites ou qualquer outro lugar que exija um registro, aquele item de preenchimento obrigatório chamado "telefone fixo". Olha, "vou te dizer pra ti" (incorporando um típico joinvilense), dá uma vontade de inventar um número qualquer... mas então vem o bom senso, e o que faço é repetir meu número de celular. Ao menos vão me encontrar quando precisarem (se é que dá para considerar isso uma boa coisa). Falando sério, essa informação pode ter sido importante há 20 anos, mas hoje?

Pior é que esses dias perdemos uma compra pela internet provavelmente por causa disso. A razão dada pela empresa para o cancelamento da venda foi "inconsistência de dados", ou seja... Azar o deles, porque fizemos a mesma compra em outra empresa, que leva mais em conta o histórico do cliente do que um número de telefone fixo.

Mas, como o mundo não gira ao redor do meu umbigo, resolvi colocar uma enquete no blog, aí do lado direito da tela, caso você ainda não tenha visto. Quando puder, preencha e ajude a descobrir quanta gente nesse mundo (ou nesse blog) ainda mantém um telefone fixo em casa - para validar, ou não, essa tendência.

Um comentário:

João Paulo disse...

Em casa ainda temos telefone fixo, mas por conta que a operador OI não vende pacote só de internet, se não, nem usariamos mais! Quando toca telefone la em casa, ninguém quer atender, que as unicas pessoas que ligam la são operadoras de cartão de crédito ou de revistas haha