terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Se é inevitável, relaxa...

As redes sociais chegaram para ficar. Não tem mais volta - e quem ainda acredita que elas são só mais um fenômeno passageiro deveria rever seus conceitos com urgência. Ou digitar “internet no Brasil” no Slide Share e ler algumas das apresentações publicadas sobre o assunto por lá, principalmente as baseadas em pesquisas recentes (se você ainda não levou a sério as redes sociais e nem faz idéia do que é Slide Share, está aí uma ótima oportunidade para ingressar nesse admirável mundo novo).

O fato é que até em países ultraconservadores do Oriente Médio as pessoas usam aplicativos como Orkut, Twitter, Blog ou Facebook, só para citar os mais conhecidos. E nós, brasileiros, só perdemos para os norte americanos em matéria de Internet. Claro, as redes seguem a velha tendência de crescimento (explosão de brasileiros aderindo ao Twitter), auge (o Orkut até 2008) e queda (o Orkut hoje) – mas a queda, se e quando tende a zero, é influenciada pelo surgimento de outra rede social, melhor ou diferente das existentes. O Google, por exemplo, já cria um aplicativo para unir diversas funcionalidades de rede social a e-mail e comunicadores instantâneos – uma “mega rede social” que pode desbancar as que conhecemos hoje. E pode, lembre-se, não tem o mesmo sentido de vai.

Tamanha mudança vem causando rebuliço na cabeça de muitos empresários – principalmente os que dirigem empresas onde o uso do computador é essencial para a atividade produtiva. Afinal, rede social envolve os colaboradores, tirando a atenção do trabalho que precisa ser feito. Verdade? Só para quem ainda não aprendeu a lidar com ela ou tem sérios problemas de concentração. Verdade mesmo – e que deveria ser enxergada por presidentes, diretores, gerentes e coordenadores – é que as redes vão impactar cada vez mais nos negócios das empresas influenciando na imagem de marca, percepção do consumidor (para B2B e B2C), e, claro, VENDAS.

Indicação sempre foi a melhor forma de propaganda que uma empresa poderia ter. No Brasil então, onde relacionamento é parte importante dos negócios, mais ainda. E colaboradores interagindo nas redes sociais são praticamente uma vitrine do que a empresa tem de bom. Ou de mal, se não forem corretamente orientados. Agora, proibir o acesso às redes definitivamente não é solução. Até porque a troca de informações que as redes sociais propiciam é uma excelente fonte de conhecimento para empresas que não querem parar no e com o tempo.

Finalmente, tratando-se de redes sociais, aquele velho ditado é mais conclusivo: “o estupro é inevitável”! Então, se você dirige uma empresa (ou é dirigido por uma que ainda não entendeu “esse tal de Orkut”) deveria simplesmente relaxar e seguir algumas dicas essenciais:

- Oriente colaboradores para que eles entendam o impacto (positivo e negativo) que sua interação em redes sociais como Twitter, Orkut, LinkedIn, Facebook e outras pode causar

- Depois que eles aprenderem bem os conceitos (você vai se surpreender quando descobrir que muitos já estão craques na matéria), libere o acesso às redes

- Ok, pode liberar em horários alternativos se desejar (almoço, 15 minutos de manhã, 15 minutos à tarde..), mas libere

- Comece a elaborar uma estratégia para atuação da empresa nas redes sociais – e divulgue essa estratégia entre os colaboradores. Lembre-se: eles são seus maiores aliados, e vão ajudá-lo a divulgar produtos, serviços, prêmios, boas ações e todas aquelas coisas que as empresas devem contar para todo mundo

- Lembre-se de incorporar a estratégia às atividades de integração de novos funcionários

Gostou da idéia? Então veja um post com mais argumentos ainda: http://gabrielbranding.com.br/branding/porque-seu-colaborador-precisa-utilizar-as-redes-sociais

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