sexta-feira, 21 de julho de 2006

Sobre "O Caçador de Pipas"

Aprendi com esse livro que, do lado de lá do Atlântico (nas terras do Afeganistão) as pessoas também riem, choram, comemoram como nós. Mas existem diferenças sutis na forma como elas fazem isso. Se você prestar atenção nessa estória, verá que elas são mais emotivas (do meu ponto-de-vista, mais que os brasileiros, mas eu moro no Sul, não sei se dá para comparar) e tão preconceituosas como nós, só que têm preconceitos diferentes.

Mas não era aqui que eu queria chegar. Ia falar de filmes. Lá eles gostam de saber o final antes. Parece que é meio uma condição para decidir se vale ou não ir ao cinema assistir. Já pensou? Você pergunta para um amigo se o filme é bom, e ele responde: "é ótimo! No final o mocinho fica com a mocinha.." ou então "nada, horrível, o navio afunda e todo mundo morre". Sem chance. Apesar de eu ser do tipo que assiste filmes pela metade, definitivamente não gosto de saber o final por antecipação. Melhor é mergulhar na estória, fazer parte dela e quase viver cada cena...

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