quarta-feira, 26 de julho de 2006

O tempo que vale

Ia falar da mediocridade. Mas quem consegue falar em mediocridade tendo assistido à uma apresentação da David Parsons Company? Foi ontem, no Festival de Dança de Joinville. Lindo, maravilhoso, um dos melhores espetáculos que já vi. Do tipo que te faz pensar que a vida é bela - mais que no filme - e definitivamente vale a pena.

Eu não ia comentar o Festival de Dança. Assisti à abertura e achei tão chato que fiquei pensando se tinha sensibilidade suficiente para entender essa arte. Mas, depois de ontem, tenho que registrar alguma coisa. A dança das mãos, o bailarino que levitava, tudo perfeito! E sem grandes cenários - só a dança, a música e a luz. Como é que coisas tão simples podem produzir resultados tão inusitados? Mozart adquiriu um novo significado pra mim. E como era mesmo o nome daquela outra banda, que emprestou a música ao espetáculo? Não lembro, mas vou pesquisar e deixar guardado, para ouvir um dia desses.

Nenhum comentário: