terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Perdi quase todos os meus e-mails de 2008 e o mundo não acabou. Nenhum terremoto, enchente ou sucessão inexplicável de problemas ocorreu. E eu que tinha uma dificuldade enorme para apagar qualquer e-mailzinho trocado. Todos os dias aquela mensagem convidando para eliminar os itens antigos, todos os dias cancelar, prorrogar até que não houvesse mais jeito.

Eis que o computador começa a empacar e todo mundo que dizia que o Vista era uma tranqueira passa a mudar o dicurso para um “até que tem umas vantagens” ou “não é tão ruim assim”. Diante das evidências e da sensação súbita de velhice – quanto mais velhos ficamos, maior a nossa resistência ao novo – decidi largar mão de ser desconfiada e instalar de vez esse negócio, formatando primeiro o note, claro. Considerando que minha última experiência nesse campo não foi muito enriquecedora, para não dizer traumatizante, até que foi uma atitude corajosa. Então faço o backup, formato, reinstalo os arquivos e redescubro uma verdade mais do que óbvia: quanto mais conhecimento temos em um assunto, mais negligentes ficamos quando temos que resolver coisas relacionadas a ele. E aí a merda tá feita, com o perdão da palavra. Alguma vez havia perdido arquivos do Outlook por ter feito backup errado? Nunquinha. Fiz tudo rápido e rasteiro. E não copiei a pasta certa. Simples assim. Mas não é aí que quero chegar.

A mensagem por trás do post está na leveza que passa a existir quando conseguimos ignorar o passado e nos concentrarmos no presente. Receita de felicidade, eu diria. E também é simples assim.

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