quinta-feira, 3 de abril de 2008

Meu nome é Débora. Sem h, com acento no e. Escrito da forma mais simples e óbvia que o português (o idioma, não o atendente do cartório) permitiu. Não tem absolutamente nada a ver com Mônica. E certamente não é igual a Denise, Andréia, Daniela ou Déia. Apesar disso, 70% das pessoas que conheço me chama por esses nomes na hora da pressa. Ou pior, nas conversas tranqüilas do dia-a-dia.

Débora. Há tempos que fiz as pazes com esse nome (quando era criança ficava me perguntando por que cargas d’água meus pais não me chamaram de Sandra, Elisangela, Ana ou qualquer nome que na época me parecia mais bonito). Aliás, acho que ele tem tudo a ver comigo – é a minha cara. Não sirvo para ter outra assinatura. Minha alma também é Débora.

Daí vem o dilema: minha auto-imagem é distorcida, ou a imagem que passo aos outros não corresponde à realidade? E afinal o que você tem a ver com isso?

O problema dos blogs é que invariavelmente eles nos lembram um divã...

Um comentário:

Rogério disse...

Sei que a maioria das pessoas não liga para isto quando dá um nome para os filhos (aliás, da onde mesmo surgiu este costume de dar um nome aos filhos? Bem, é melhor que ser chamado de número 1, número 2, rsrsrs)mas cada nome tem um significado, veja o seu:

Débora: Significa abelha e designa uma pessoa que possui uma força de vontade excepcional. Ela luta com grande determinação para alcançar seus objetivos. Embora muito cautelosa, quando confia em alguém se revela uma companheira doce e amigável. Do hebraico "abelha".
Então prezada abelhinha determinada, parece que você incorporou no jeito de ser o significado do seu nome. É como Shakespeare disse: "Há mais coisas entre o céu e a terra do que reconhece nossa consciência" .