1. Do Arco do Triunfo à Place de la Concorde
Frio, muito frio. Menos de 10º C de temperatura, vento e, para compensar, um sol lindo. Este era o cenário quando saímos do hotel no quarto dia em Paris. Continuando a jornada pelos locais históricos, tomamos o metrô rumo ao Arco do Triunfo.

Dali, rumamos pela famosa Champs Eliseé observando as vitrines de marcas famosas (e caríssimas). Uma parada na Ladurée – tradicional confeitaria da cidade conhecida por seus macarrons – justamente para conhecer os tão falados macarrons, que não têm nada a ver com macarrão (apesar do nome) ou com alfajores (apesar do formato).

2. Pausa para cenas noturnas
Segunda parada, agora no Lido, para comprar ingressos do show à noite – com direito a jantar e champanhe. A refeição é boa, mas não tanto que rende comentários. Agora, o show, vale o preço do ingresso (para quem já foi a Buenos Aires, o preço de um show de tango é uma gorjeta perto desse). São vários musicais – a maioria em francês, claro – num estilo que lembra os filmes da década de 50, mas levemente despudorados. Embora o melhor da noite seja feito por uma dupla que consegue produzir não sei com que efeitos um homem sem cabeça e uma cabeça flutuante no palco.
Ao contrário do que os guias dizem, você consegue entrar no Lido vestindo calça jeans e tênis (vi alguns casais assim), mas as roupas de gala ainda são preferência da maioria.
Ah, claro: quem já leu a respeito deve estar se perguntando por que não fomos ao Moulin Rouge. Simplesmente porque o Lido foi melhor recomendado. Mas o Moulin vai ficar agendado para a próxima viagem (um dia eu volto).
3. De volta à Champs Eliseé
Após a parada no Lido, já no início da tarde, seguimos pela bela Champs Eliseé pegando um caminho de árvores altas e outonais, no mesmo estilo do Jardim de Luxemburgo. No final da avenida, encontramos o Obelisco tirado de alguma tumba egípcia de muitos anos antes de Cristo.



(Pausa para um causo: depois de tanto andar, precisamos – adivinha – de um banheiro. Pensa que é fácil achar banheiro em Paris? As tais cabines públicas estão escondidas que nem o Wally e, quando você acha uma, não está funcionando. Rumamos ao Carrossel do Louvre – galeria de lojas no subsolo do museu. Galeria tem que ter banheiro, e gratuito, certo? Só se for no Brasil... depois de muito procurar achei um feminino – pago e não muito limpo. Mas o masculino estava fechado e o maridão teve que apelar para uma “boutique banheiro”. É isso mesmo: serviço especializado de banheiro, com direito a papel higiênico personalizado e tudo. Dois euros e cinqüenta a “suíte máster” e um e cinqüenta o simplesinho. É mole?)
Terminamos o dia com uma caminhada pela Rua Rivoli, que reúne algumas das lojas mais elegantes de Paris –e alguns “camelôs parisienses” no caminho, para turistas menos afortunados como esta que vos escreve.
Mas a viagem não termina aqui. Mais um tempinho e posto os comentários sobre os últimos passeios. Bom e ensolarado final de semana!