quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Foi
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Era só um mar
De malha, de marchar
De seguir o vento
Ventar tanto
Era só cegar
Deixar os olhos, ir andando
Pra um lugar qualquer
Pedaço de terra
Tragar de volta
esse ar que faz tanta falta
esse mar
era só
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Despedida
"Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces ? - me perguntarão. -
Por não Ter palavras, por não ter imagem.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras?
Tudo.
Que desejas?
Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação ...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra ... )
Quero solidão"
Cecília Meireles
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Aos senadores
ALI KAMEL
No debate sobre cotas raciais, há três correntes de pensamento.
A primeira diz que o racismo no Brasil é forte e que é ele o responsável pela desigualdade encontrada entre negros, pardos e brancos. Por essa razão, advoga a adoção de cotas raciais sem corte de renda. Se é o racismo que explica a desigualdade, afirma, não faz sentido excluir dos benefícios nenhum negro (ou pardo) apenas porque ele tem dinheiro, já que o preconceito será sempre uma barreira ao seu pleno desenvolvimento. Essa corrente acredita também que cotas raciais não provocarão ódio racial, e, como prova, diz que inexiste conflito nas universidades que a adotaram. Já li, porém, reportagens mostrando que cotistas sofrem discriminação em salas de aula, um ponto que se investiga pouco.
A segunda corrente não nega a existência do racismo, porque este sentimento abjeto, infelizmente, existe em maior ou menor grau em todas as sociedades. Mas afirma que, no Brasil, o que mais explica a desigualdade é a pobreza: os negros e pardos estão em pior situação porque formam a maioria entre os pobres. Como há, porém, cerca de 19 milhões de brasileiros brancos pobres, esse grupo defende a adoção de políticas para a promoção dos pobres independentemente da cor da pele. Ao se combater a pobreza, os negros e os pardos serão ajudados naturalmente numa proporção maior do que os brancos. Essa política teria a vantagem de não promover ódio racial: deixado à margem de políticas sociais, um branco pobre sentiria enorme rancor ao se ver estagnado na pobreza enquanto um vizinho, tão pobre quanto ele, progride apenas porque é negro ou pardo. Essa corrente advoga investimentos maciços nas escolas públicas como forma de democratizar o acesso à universidade. Mas, se a sociedade insistir em experimentar o sistema, admite a adoção de cotas, desde que elas tenham um corte de renda, jamais racial.
Por fim, uma terceira corrente acredita também que a desigualdade se explica pela pobreza, defende a promoção de políticas sociais voltadas para os pobres em geral, independentemente da cor, com destaque para investimentos em educação básica, mas é absolutamente contrária à adoção de cotas. Porque a experiência internacional mostra que elas são ineficazes, mas, fundamentalmente, porque elas solapam o princípio do mérito, única alavanca para o sucesso individual, provocando, se adotadas, a degradação do ensino superior.
O que fez o projeto de cotas aprovado na Câmara no fim de novembro, e que agora tramita no Senado? Uma salada confusa, um emaranhado de conceitos que só revela pouca reflexão sobre o tema.
O artigo primeiro destina 50% das vagas nas universidades federais para alunos de escolas públicas. Um parágrafo único estipula que metade dessas vagas deve ser preenchida por alunos com renda per capita de um salário mínimo e meio. Se o projeto tivesse esse único artigo, a Câmara teria aprovado uma política de cotas sociais: independentemente da cor da pele, metade das vagas seria destinada a alunos das escolas públicas de qualquer renda, mas em geral pobres, e a outra metade beneficiaria especificamente os mais pobres entre os pobres. O grande senão dessa política seria o tamanho da cota, 50%, uma proporção danosa sob todos os ângulos.
A confusão começa com os outros artigos. O terceiro determina que as vagas sejam preenchidas por autodeclarados negros, pardos e indígenas, "no mínimo", na mesma proporção que esses grupos têm na população de cada estado. Se a população tem 15% de negros, 40% de pardos e 1% de indígenas, ao menos 15% dos 50% das vagas a que se refere o artigo primeiro devem ser destinados a negros, 40% aos pardos e 1% aos indígenas. Ocorre que isso totaliza 56% dos 50% das vagas. O que fazer com os restantes 44%? Atendida a proporção mínima, as universidades podem dispor do restante das vagas para distribuí-las, como quiserem, entre negros, pardos e indígenas. Podem dar mais para pardos do que para negros ou vice-versa.
O artigo terceiro tem ainda um parágrafo único. Diz ele: "No caso de não-preenchimento das vagas segundo os critérios estabelecidos no caput deste artigo, aquelas remanescentes deverão ser completadas por estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas." Pode-se presumir que esse parágrafo abre a possibilidade de que, sobrando vagas, alunos brancos possam vir a preenchê-las, mas isto não está claro. Num projeto em tudo racialista, espanta que, no texto do parágrafo, não fique explícito que a referência é a alunos brancos. Sem esta explicação, a redação do projeto fica tão vaga que, muito provavelmente, os brancos pobres brasileiros vão ficar a ver navios.
Por que o projeto é uma salada? Porque não satisfaz nenhuma das três correntes de pensamento. Não acolhe a primeira corrente, porque exclui os negros não pobres. Não acolhe a segunda corrente porque dá às universidades o poder de só beneficiar negros, pardos e indígenas pobres, excluindo os brancos, mesmo quando pobres. E não acolhe a terceira corrente pelo simples fato de estabelecer cotas.
Não é segredo que eu me filio à segunda corrente. Portanto, para mim, se a sociedade quer mesmo experimentar esse mal que são as cotas, o projeto deveria ter uma redação simples assim: "Art. 1º: As universidades federais reservarão em cada vestibular para cursos de graduação, por curso e turno, 15% de suas vagas para estudantes com renda per capita de um salário mínimo e meio. Parágrafo único: Na distribuição dessas vagas não será tolerada discriminação por cor, gênero, credo religioso ou posição política."
As universidades seriam mais coloridas, mais justas, sem excluir ninguém em função da cor da pele.
Mas os nossos senadores vão admitir ser simples, e justos, assim?
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Prometo que assim que o site voltar a funcionar eu respondo a todas as mensagens.
Pra quem está só de passagem, sim, ganhei mais um ano de "experiência"...
Abraços e volto a escrever algo de útil quando conseguir tirar o mofo do cérebro (SC anda húmida demais ultimamente).
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
O livro é um romance, e não pretende impor-se como fato histórico. Mas a minha mente, que sempre acreditou mais nos poetas que nos cientistas, insiste em dar crédito à versão de Gioconda. Deixando esta última volta de lado e voltando às (ir)reflexões, o que quero postar aqui, após tantos dias de chuva e vazio mental, é a obviedade chocante da constatação de que a loucura, mais do que uma falta de capacidade de raciocínio, é a característica das mentes que não aceitam seguir as regras hipócritas da sociedade.
Louco é aquele que grita aos quatro ventos as verdades cochichadas pelos corredores. Louco é aquele que percebe a incongruência da rotina e, ao mesmo tempo, dá-se conta do quanto depende dela. Louco é aquele que assume sua identidade mais profunda, longe das amarras da família, dos amigos, da escola, do trabalho. A loucura é a forma mais pura de sanidade mental.
(se alguém aí quiser saber o que eu ando tomando, manda um post, hehehehe :))
Boa e louca sexta-feira de quase-sol para os improváveis leitores!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Essa síndrome horrorosa matou uma menina inocente este final de semana. A polícia ficou com pena de machucar o bandido e deixou o seqüestro evoluir até que a vítima fosse morta. Assassinada pela pena. Qualquer brasileiro que tenha ligado a TV nas últimas 24h conhece essa história.
Se ao invés da pena usássemos mais nosso cérebro, esse país perderia menos tempo se lamentando da fome, do analfabetismo, dos roubos e dos seqüestros. Mas somos coitadinhos, e coitadinho só sabe sofrer...
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Nada do que vou dizer aqui é novidade, afinal, o Tangos e Tragédias já existe há muito tempo. Mas, enfim, por quê não comentar? Nunca tinha visto e ri o show inteiro! Hilário! A dança Copérnico (ou o antigo Copérnico, já que, como disseram os protagonistas, iam criar uma nova dança mas decidiram continuar com essa mesmo e só mudar o nome, mas aí não mudaram o nome ainda então... só vendo mesmo pra não entender), o amor de Marcela e Roberto, como bem citou nosso comentarista, a teoria da baba e do cuspe (essa é meio nojenta) e o gran finale, com um grande coro da platéia no meio da rua XV, tudo muito bem orquestrado para envolver o público do início ao fim na mais perfeita comédia. Enfim, lavei a alma!
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Descrente assumida, pero sin perder la esperanza, resolvi pesquisar melhor as promessas de nossos prefeituráveis. Como a lista nacional é grande, limito-me à pacata Joinville. E achei, vejam vocês, um "promessômetro" - página da internet onde um jornal local está publicando as promessas que são feitas pelos candidatos. A lista é grande, mas é melhor conferir agora do que reclamar depois (ou ao menos para ter do que reclamar depois). Eleitores e eleitoras (ugh!) desamparados, acessem o "linkezinho" abaixo e divirtam-se:
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Política&newsID=a2183454.xml
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
Turistas, “axá”!!! Essa deve ter sido a primeira coisa que ouvi de um portenho(a) ao pisar em Buenos Aires. Mas não assim, dito com delicadeza, amabilidade, sabe? Foi quase um tapa na cara mesmo. Péssima primeira impressão. E olha que eu estava disposta a não acreditar no estereótipo do portenho grosso.
Mas, tirando as picuinhas, vamos à descrição dos fatos. Os bons e argentinos fatos. Maravilha tirar uma semana de férias e fazer uma imersão numa cultura tão diferente. Até o frio é outro por lá. Abaixo, um resumo da semana (e um pequeno guia para quem pretende aproveitar a relação real x peso para curtir uns dias internacionais).
Beco Diagonal
Seria um filme do Harry Potter? Beco estranho, corredor esquisito... e um hotel centenário. Não, era só a entrada do quarto no Castelar Hotel. Mas bem poderia ser o Beco Diagonal saído da imaginação da J. K. Rowling. Agora já sei onde ela buscou inspiração.
Da Casa Rosada ao Ateneo
Primeiro dia é aquele do clássico city tour. Mas o único guia que usamos foi o impresso, que Buenos Aires é plano e esse negócio de ficar pagando pra carregarem a gente de um lado para o outro não tá com nada. Puro desperdício de dinheiro. Anote a dica: compre um guia da cidade antes de sair de casa e esqueça esse negócio de pagar pacotes de passeio. Você economiza e fica livre para fazer o próprio horário. E sem medo de não entender os habitantes locais. Já estão tão acostumados com os brasileiros que quase falam português melhor que nós. Ah, a dica vale para qualquer destino.
Buenos Aires é bem antiga. E parece que faz questão de preservar essa “identidade”. Os prédios são grudados um no outro, e o clima europeu reina em meio ao frio e as construções seculares. Ao menos para pouco privilegiados como eu que ainda não puderam conhecer a Europa de perto.
Um negócio legal que fizeram lá foi revitalizar instalações antigas e criar shoppings e outras atrações no lugar. A arquitetura de 1800 e antigamente continua para as futuras gerações, e dentro ninguém precisa comer poeira. O Shopping Abasto (abaixo) é um bom exemplo.
Outro exemplo digno de nota é a livraria O Ateneo. Feita num antigo teatro, é hoje uma das maiores do mundo, e proporciona uma vista singular aos visitantes. Vale muito a pena visitar. E comprar, se quiser se arriscar no espanhol.
Nunca tinha visto por aqui, mas lá tem aos montes, principalmente em bairros como a Recoleta: passeadores de cachorro. Gente que sai com o seu cãozinho – e mais uns 10 – pra passear. Eles dão umas voltas com os bichos, chegam no parque (aqueles que Joinville não tem...) e soltam. Depois de um tempo recolhem um por um e levam pra casa novamente. Curioso.
Protestos e passeatas são outra coisa que parece enraizada na alma portenha. Segundo dia lá e já vimos uma. Os motoristas de ônibus fecharam duas das principais ruas da cidade com seus autobuses para reclamar do espaço dos táxis nas avenidas. Ou alguma coisa assim. Terceiro dia os motoristas dos ônibus escolares fizeram um negócio parecido. E depois uma ou duas marchas de estudantes, clássicas, coroadas por uma passeata da comunidade colombiana (que já deve ter absorvido a cultura local).
O Café Tortoni (150 anos).
Para ir de um lugar a outro
O metrô é velho, mas funciona muito bem, além de ser barato. Menos de 50 centavos, para nós brasileiros.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Narciso
Que não refletem de nós?
E se é metade, não deveria ser diferente?
Que outros brilhos, formas ou sons não nos complementam?
E quanto complementamos nós a outra parte?
Haverá metade ou será nossa mente, tão complexa e já completa, querendo ver-se refletida?
De quantos espelhos precisamos para seguir em frente...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
El presidente ruso asiste a la cumbre de la Organización de Cooperación de Shangai en busca del apoyo de China.- La OTAN urge a Rusia a que revoque la decisión sobre Osetia del Sur y Abjazia.- Llegan a Georgia los barcos militares de EE UU con ayuda
(www.elpais.com)
Tsc, tsc, tsc, así empiezan las guerras, diría Mafalda...
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Múuuu
Sabia que para produzir 1kg de carne bovina são necessários em média 13 mil litros de água? E que o gado é responsável pela emissão de 18% dos gases poluentes da atmosfera? (meus pudores femininos impedem um comentário adequado sobre essa última frase :))
Não sei você, mas, mesmo com essas informações, eu continuo gostando de um belo bife mal passado.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Self
Assim, exigente
Um dia triste
Outro feliz
Que sabe o que faz, o que quer, o que diz
Mas nunca entende
Nesse universo pequenininho
O viver de outra gente
Deve ser, quem sabe
Porque seus olhos são tão miúdos quanto o seu mundinho
Nem sonha, o pobre diminutivo,
Como é bom enxergar diferente.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
Gosta de comer e passear. Adora andar na grama. Feito eu. Em quase tudo, essa coisinha peludinha que um dia topei trazer pra casa, é uma miniatura de mim. Só não tem, pra sorte dele e dos que o rodeiam, essa ironia cortante. Engraçado as mudanças que um simples cãozinho fazem na vida da gente. Os sentimentos que desperta é como se estivessem encaixotados em algum lugar impossível de encontrar. Parece destino, necessidade. Um presente.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Cold
O mês, o ano
O mundo está de uma frieza de dar dó
E depois não entendemos porque enlouquecem
Os doentes do coração
Porque se amarram às macas, soros, estetoscópios
À frieza dos médicos
É que amar ficou tão mais difícil
Que até as rimas estão por um fio.
terça-feira, 24 de junho de 2008
Para mim, onde haja desafios, mas também alguns momentos para respirar e fazer as coisas com calma.
Onde haja liberdade para expor opiniões sem receber represálias.
Onde as pessoas sintam-se iguais.
Onde os chefes tenham consciência de que mais que mandar, devem ser líderes.
Onde os líderes não tenham medo de expor suas opiniões para seus líderes.
Onde a gente cresça, não só em cargos e posições, mas como pessoa.
Onde saibamos para onde afinal a empresa quer ir e as regras sobre como chegar lá sejam claras (mas que sempre possam ser melhoradas).
Onde ninguém te olhe torto quando você fala em final de semana, férias, 1h30 de almoço e ir pra casa às 18h.
Onde você trabalhe por metas e não por horários.
Onde quem define as metas tenha o bom senso de lembrar que a gente também precisa de um tempo para dormir, comer, conversar, ler, ver um filme, passear e ficar sem pensar em trabalho.
Onde a gente pense em trabalho nas horas mais inusitadas e, ao invés de estressante, esta seja uma experiência criativa e empolgante.
Onde?
quinta-feira, 19 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008

- Desejo você - sussurrei-lhe no ouvido, mordiscando a ponta da orelha. - Você está mais bonita do que nunca, peruanita. Quero você, desejo você com toda a minha alma, com todo o meu corpo. Nesses quatro anos, não tenho feito outra coisa senão sonhar com você, amar e desejar você. E também amaldiçoar. Todo santo dia, toda noite, sem faltar um dia.
Pouco depois ela me afastou com as mãos.
- Você deve ser a última pessoa no mundo que ainda diz essas coisas às mulheres. - Sorria, divertida, olhando-me como se fosse um bicho estranho. - Que breguices você diz, Ricardito!"
Mario Vargas Llosa - Travessuras da Menina Má
terça-feira, 10 de junho de 2008
Rede Globo e seu clone Record
Matéria do Financial Times revela os segredos da Globo para manter-se como líder de audiência e os planos da Record para tentar destroná-la
06/06/2008 - 16:43
Uma expressão futebolística no Brasil diz que não se mexe em time que está ganhando. A rede Globo, maior rede de televisão do Brasil e quarta do mundo por 30 anos mantém a mesma programação no horário das 18h às 22h, com novelas e telejornais, sempre com o incremento posterior de um jogo de futebol ou filmes, além de sitcoms. De dia e nos finais de semana, os destaques são programas de auditórios, com entrevistas com celebridades, atrações ao-vivo, competições e dramas da vida real.
Este, para o diretor geral Octávio Florisbal é o segredo do sucesso da rede: uma agenda rígida, que mantém a lealdade e captura mais telespectadores. Outro segredo é que a Globo produz quase toda sua programação, com roteiristas, atores, jornalistas e técnicos contratados, fazendo com que surjam atrações com um estilo muito próprio.
E que estilo. As novelas apresentam personagens típicos do Brasil deparando-se com situações diversas, inclusive crime e drogas, mas sempre pintadas de uma maneira melhor do que são na vida real. Os pobres, especialmente, estão melhores no mundo da Globo do que no mundo de verdade: bem alimentados e bem vestidos, estão sempre bem em seus empregos e moram em favelas que deixam as reais bem para trás. 'Os brasileiros se deparam com tantas dificuldades que eles não querem ver mais sofrimento nas novelas', defende-se Florisbal.
Mas se a Globo não muda, os telespectadores sim. Nos dois últimos anos, 20 milhões de pessoas entraram na classe média, que corresponde hoje a 46% da população. Ou seja, mais pessoas tem mais tempo e dinheiro para fazer outras coisas além de ficar sentados assistindo a Globo. Bares, restaurantes e cinemas são ameaças, embora a classe média não seja tão rica a ponto de causar grande impacto. A internet e a TV paga, esta presente em 7% das 50 milhões de casas brasileiras, causam preocupação, mas também com efeito pequeno.
Entretanto, os 70% da verba publicitária da Rede Globo estão sob ameaça. A emissora diz que a média de audiência das 7h até a meia-noite tem caído, mas isso não atinge o horário nobre, embora colunistas como Daniel Castro, da Folha, digam que tenha diminuído sim nos últimos três anos.
Quem estaria 'roubando' o share da Globo? Não são seus rivais tradicionais, SBT e Bandeirantes, mas a Rede Record, com sua fórmula adotada desde 2004: copiar a Globo.
Alexandre Raposo, diretor de televisão da Record, diz que após muitas pesquisas a emissora adotou uma nova programação, com novelas, notícias, futebol e shows de auditório, adotando a mesma estratégia da líder no horário nobre: novela e jornal. O resultado é que as novelas parecem ser as mesmas da Globo, com exceção dos atores, estúdios e qualidade gráfica de aberturas. 'Esta é a nossa estratégia. Estamos usando um condicionamento que já está presente no telespectador. E 80% dos nossos profissionais passaram pela Globo', diz Raposo.
De qualquer modo, as novelas da Record ainda diferem das da Globo. Vidas Opostas, que teve 240 capítulos, passou-se numa favela que realmente parecia com uma favela, com traficantes e policiais corruptos. Seu sucesso foi seguido por Caminhos do Coração, em que personagens da classe-média se defrontam com mutantes que disparam raios fatais dos olhos, uma alegoria para as mazelas da vida brasileira, como os crimes e os políticos corruptos.
No início do ano, a novela fez pela Record o que nenhuma rede brasileira conseguira antes: conquistou audiência no horário nobre que foi mais da metade da Globo. A emissora carioca ainda não está em pânico e mantém a estratégia de não mudar. 'Como líderes de mercado, com a audiência que temos, só podemos mudar de maneira lenta', diz Florisbal. De qualquer modo, parece que a Globo corre o risco de ser comida por seu próprio clone. Um enredo de novela, para a Record.
terça-feira, 3 de junho de 2008
E já está na Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminhos_do_Cora%C3%A7%C3%A3o
quinta-feira, 29 de maio de 2008
No caso da comunicação, por exemplo, o que faz com que ela seja responsável por 95% das confusões nas empresas é o filtro. Aquele que o cara que deveria passar uma mensagem clara tem na mente na hora de transmiti-la. Ele entende as coisas de um jeito e pensa que, claro, todo mundo entende igual. Daí não se preocupa com os filtros das outras pessoas quando precisa dizer alguma coisa. Com os líderes a coisa fica pior, porque, além do filtro, entra em cena outro vilão: o ego. Líderes têm uma tendência - devidamente cultivada durante o tempo em que permanecem no poder - a achar que o mundo gira ao redor de seus umbigos. E se está lá, logicamente, tem a obrigação de entender o que eu sonho, penso e falo.
Já a burrocracia, bem, a burrocracia tem suas utilidades. O problema aqui é que o tempo ficou tão, mas tão curto, que ninguém mais pode perdê-lo pensando. É preciso produzir, produzir, produzir, uf! haja fôlego! Então, a burrocracia chega e exige que um mesmo projeto seja revisado por 10 pessoas antes de ser liberado, para evitar erros. Claro, cada uma das 10 vai acabar lendo só um pedacinho mesmo, se deixar nas mãos de uma o erro pode ser grotesco. Nas mãos das 10 vai escapar só uma caquinha ou outra (e sempre escapa).
Me pergunto (sem ênclise mesmo) se um dia vamos desacelerar ou se seremos desacelerados por alguma bomba atômica disparada sem querer por um funcionário que estava "produzindo" ou por uma mensagem mal escrita de alguém que esqueceu de tirar o filtro...
terça-feira, 27 de maio de 2008
Isso não é desculpa, mas eu não sabia. Nem fazia idéia do que é esse tal de Pangea Day. Fiquei sabendo pela excelente newsletter do Biz Revolution, do Ricardo Jordão. Toda semana o cara traz uma idéia nova, ou ressuscita uma velha, e passa um montão de dicas sobre sites, livros, técnicas de vendas, etc, etc, e etc. Você não sabia? Não é desculpa. Mas tudo bem, agora você já sabe.
Nesse momento tento assistir um dos muitos vídeos no site do Pangea - www.pangeaday.org - chamado "I´ll wait for the next one", um filme francês (é, eles se recusam, mas sabem falar inglês). Tem vários filmes lá que parecem bem interessantes, depois publico algum post a respeito dos assistidos. Vai lá, e entra no site da Biz Revolution também.
Ainda sobre o evento, segue uma definição do próprio site:
The Pangea Day Mission & Purpose
Pangea Day is a global event bringing the world together through film.
Why? In a world where people are often divided by borders, difference, and conflict, it's easy to lose sight of what we all have in common. Pangea Day seeks to overcome that – to help people see themselves in others – through the power of film.
domingo, 25 de maio de 2008
Es preciso libertarse de los otros para ser feliz, pero también necesitamos de ellos para que nuestra felicidad sea completa. Quién podrá comprender tal paradoxo? Ni escribindo en otra lengua es posible tal comprensión. Si? Quizás en chino?
domingo, 18 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Enfim, estou lendo essa menina, criada em 1964 (caramba, é mais velha que eu!)mas sempre engraçada. Fora que a crítica que ela faz à sociedade, infelizmente, ainda faz sentido. Ah, claro: ahora estoy leyendo en español. A ver si mejoro mis pocos conocimientos del idioma.
Bueno, ya estamos en jueves, mañana termina la semana y todo ocurrió muy bien hasta aqui. Adelante!
terça-feira, 13 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Pela Raiz
Deep inside
Até o ultimo resquício de raiz
Porque então não sobrará mais nada
Só aquele vazio imenso e a sensação de incompletude
Cut it now
E, como um zumbi, você viverá em paz.
terça-feira, 6 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
quarta-feira, 30 de abril de 2008
"Ser inmortal es baladí; menos el hombre, todas las criaturas lo son, pues ignoran la muerte; lo divino, lo terrible, lo incomprensible, es saberse mortal." Jorge Luis Borges
Tiradas del wikiquote - versión española - http://es.wikiquote.org
domingo, 27 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
A título de curiosidade, diz a lenda que a música em português é uma versão de Chico Buarque para o original, composto por Pablo Milanez. O músico, cubano, criou a letra como uma homenagem a seu país (Iolanda é o codinome para Cuba, que não podia ser citada na época em países como o Brasil). Bom, informações googlenianas, é sempre bom verificar.
*Nesse processo de ouvir, deixo claro que ainda estou evoluindo. E quem não está?
domingo, 6 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Débora. Há tempos que fiz as pazes com esse nome (quando era criança ficava me perguntando por que cargas d’água meus pais não me chamaram de Sandra, Elisangela, Ana ou qualquer nome que na época me parecia mais bonito). Aliás, acho que ele tem tudo a ver comigo – é a minha cara. Não sirvo para ter outra assinatura. Minha alma também é Débora.
Daí vem o dilema: minha auto-imagem é distorcida, ou a imagem que passo aos outros não corresponde à realidade? E afinal o que você tem a ver com isso?
O problema dos blogs é que invariavelmente eles nos lembram um divã...
quarta-feira, 26 de março de 2008
Besos, improváveis leitores, sonhem com carneirinhos meigos e brancos.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Burn it blue
Heart running on empty
So lost without you
But the night sky blooms with fire
And the burning bed floats higher
And she’s free to fly…
Woman so weary
Spread your unbroken wings
Fly free as the swallow sings
Come to the fireworks
See the dark lady smile
She burns…
And the night sky blooms with fire
And the burning bed floats higher
And she’s free to fly…
Burn this night
Black and blue
So cold in the morning
So cold without you
And the night sky blooms with fire
And the burning bed floats higher
And she’s free to fly
Y la noche que se incendia,
Y la cama que se eleva,
A volar…
And of the dark days
Painted in dark gray hues
They fade with the dream of you
Wrapped in red velvet
Dancing the night away
I burn…
Midnight blue
Spread those wings
Fly free with the swallows
Fly one with the wind
Y ella es flama que se eleva,
Y es un pájaro a volar
Y es un pájaro a volar
En la noche que se incendia,
El infierno es este cielo
Estrella de oscuridad
And the night sky blooms with fire
And the burning bed floats higher
And she ’s free to fly
Just a spark in the sky
Painting heaven and hell
Much brighter
Burn this house
Burn it blue
Heart running on empty
So lost without you
(Burn It Blue - Caetano Veloso)
terça-feira, 18 de março de 2008
Hoje não vou escrever sobre minhas perdas. Minhas decepções. Meus estresses cotidianos. Nem sobre as escolhas difíceis e as situações sem escolha. Não vou postar aqui aquilo que não merece ser lido, nem escrito. Esse Não Post é só uma lembrança, para mim ou para quem quer que seja, que os momentos felizes valem mais a pena registrar.
quinta-feira, 13 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
segunda-feira, 3 de março de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Queria dizer que nós, frágeis representantes do sexo feminino, somos mais dóceis e compreensivas. Mais sensíveis a sujeira, mais capazes de realizar múltiplas tarefas simultaneamente, mais fãs enlouquecidas de chocolate. E que eles, senhores dos músculos e da força bruta, tendem a focar sua atenção em uma coisa de cada vez, não ligam para a toalha de banho molhada em cima da cama ou para a tampa do vaso levantada no banheiro. E tendem a usar a buzina e xingamentos inapropriados numa proporção 10 vezes maior que nós quando ficam atrás de um volante. Mas tudo isso é clichê.
O grande fato – inexplicável pela indústria de massa – é que somos únicos. E, apesar de tudo, complementares. No bom e velho linguajar do interior, cada panela tem sua tampa. E viva a variedade, sô!
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
O termo estresse foi publicado pela primeira vez em 1936 pelo médico Hans Selye na revista científica Nature. Existem dois tipos de stress: crónico e orgânico.
O stress pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares.
Também conhecido como um modelo teórico bio-psicossocial.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

domingo, 10 de fevereiro de 2008
Tudo tem que ser provado ou perde a validade. O que se diz não tem mais valor. É a perda gradativa da dignidade humana. Que mundo nos espera nessas gerações que não conhecem a vida sem registros? Fotos, filmes, documentos – tudo digitalizado e guardado para provar o que quer que seja num futuro provável. Que humanidade é essa tão mutante, tão difícil de prever, que ocupará a Terra dentro de poucos anos?
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Indiferença
Sentada na beira do cais
Onda após onda
A outra face
Onde está que não aparece?
Melhor que não houvesse sido
Tão completa
Tão sua
A metade que não existe
Foi-se embora para o horizonte
Longe, muito longe
Em outro porto permanece
Distante e indiferente
À espera da outra parte
Sentada na beira do cais
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Falando de música (?), um trechinho da letra de "Oxalá" do Madredeus (ouça quando puder):
Oxalá, o tempo passe, hora a hora,
Oxalá, que ninguém se vá embora,
Oxalá, se aproxime o Carnaval,
Oxalá, tudo corra, menos mal
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
'Cause every little thing
is gonna be all right.
Sayin',don't worry about a thing
'Cause every little thing
is gonna be all right.
Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doortep
Singin' sweet songs
of melodies pure and true
Sayin',"This is my message to you",uh,uh
Sayin' don't worry about a thing
'Cause every little thing
is gonna be all right.
Sayin' don't worry about a thing
'Cause every little thing
is gonna be all right
Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doorstep
Singin' sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin', "This is my message to you" uh, uh
Singin' don't worry about a thing,
worry about a thing, oh!
Every little thing is gonna be all right.
Don't worry!
Singin' don't worry about a thing"
I won't worry!
'Cause every little is thing gonna be all right.
Singin' don't worry about a thing,
'Cause every little thing is gonna be all right
I won't worry!
Singin'don't worry about a thing,
'Cause every little thing is gonna be all right.
Singin' don't worry about a thing, oh no!
'Cause every little thing is gonna be all right!
(Three Little Birds - Bob Marley)
Por alguma razão que desconheço essa mistura um dia tornou-se sinônimo de comida boa. Milho e ervilha. Vai fazer um risoto, um molho, recheio de pastel, empadão, salada de domingo? Tasca milho e ervilha dentro. Em conserva - aqueles de latinha mesmo.
Pessoalmente, acho isso uma afronta ao paladar. Uma bomba gastronômica que estraga o sabor de todo o resto. Um pedaço de junk food nas refeições caseiras que um dia tiveram sabor de lar doce lar.
Deixo aqui meu protesto formal contra essa combinação, que insistirei em não acrescentar às minhas receitas a menos que uma razão muito lógica me obrigue a isso. E tenho dito.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Poeminha do tempo que não passa
Não sei
Devia cantar, gritar, chorar
Rir ou rimar
Tudo que mora em mim
Devia quebrar essa casca
Da seriedade que me cerca
E ir além
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
É, a ciência. Estou estudando a relação entre o campo magnético dos planetas e sua influência na velocidade das moléculas da água presentes no cérebro humano. E nas roletas da loteria. Tudo muito científico.
Então, já que você não acreditou em nada do que leu até aqui, vamos alterar o rumo dessa prosa. Mas só um pouco. É que esse ano decidi postar nesse blog meu horóscopo anual. Só para poder exercitar meu ceticismo. E deixar aflorar umas crendices escondidas a sete chaves por um centauro que teima em manter os pés no chão...
Sou de sagitário:
O seu potencial de trabalho, realização e satisfação parece ter sido subestimado até agora. Faz tempo você deixou de desejar um crescimento muito grande (nada a ver), daqueles que exigem esforço extra e suor de sua parte (com a parte do suor até que dá para concordar). O ano começa e você sente uma inquietude que fará rever esses posicionamentos, impulsionando-o/a a buscar mais objetivos, que o/a façam ir mais longe. Depois de maio, propostas chegarão até você com mais facilidade, (opa) e aí poderá dar uma guinada definitiva em sua vida.
Relacionamentos com amigos e família estarão em alta, e o único período que poderá representar algum problema é durante agosto e setembro (bão, agosto é sempre meio crítico).
Quanto mais você for capaz de restringir a sua ânsia de autonomia e liberdade em prol do esforço, da concentração e do apego às responsabilidades, mais será bem sucedido (hmmm). Você teve inúmeras oportunidades de expansão em várias áreas da vida em 2007, e agora é hora de concretizar todos estes avanços (???). A palavra de ordem é “consolidação”. Se você tem o Ascendente em Sagitário o ano tenderá a ser muito benéfico em termos financeiros, mas não se empolgue e poupe parte do que ganhar (se meu ascendente é capricórnio, isso significa que não terei ganhos financeiros esse ano??) .
Pode ser que você ache que em 2008 as pessoas estarão cobrando demais e controlando os seus passos. Você tem dado segurança ao parceiro e se dedicado suficientemente à relação? Busque passar mais o tempo livre com quem você ama e seja mais atencioso (o maridão vai adorar essa).
Repararam que tem mais conselho aí que previsão? Pode ser uma forma de se esquivar de prováveis acusações de charlatanice. A outra é dizer que “você não soube interpretar as palavras”. E tem uma terceira, que pode afirmar que nada do que tá escrito aí em cima aconteceu porque o signo ascendente aliado ao posicionamento da lua no dia do seu nascimento requer que você associe mais uns dois horóscopos ao do seu signo. Enfim, pura enrolação. Mas, por via das dúvidas, vou me preparar para as propostas que chegarão em maio...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Sobre o ano que terminou em janeiro
De alma lavada e pés no chão
Encerro meu “ano gerencial”
Deixo feridas abertas
(sempre ficam algumas)
Idéias incompletas
E sonhos que ficaram apenas nisso
Para inaugurar os planos a perder de vista
Além daqueles das sete ondas
Onde mergulharei até dezembro dançar ante meus olhos
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Fica a indicação do passeio: Rota das Cachoeiras - Corupá. Subida simples, mas cansa um pouco se você estiver fora de forma. Use tênis confortáveis, leve água (tem no caminho e, em teoria, é limpa, mas o seguro morreu de velho...) e máquina fotográfica.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
1. Viajar. Sempre.
2. Ver todos os filmes que puder, sem esquecer da vida.
3. Quebrar velhos paradigmas.
4. Ter uma cozinha com muito espaço, para cozinhar e conversar.
5. Realizar os projetos que pararam por algum motivo.
6. Aprender a ter paciência.
7. Compreender o diferente.
8. Ler, ler, ler.
9. Cantar. E cantar, e cantar, “sem ter a vergonha de ser feliz”.
10. Ser feliz até debaixo das tempestades.
11. Fazer novas resoluções de ano novo.